Queridos Libertadores,
Todo ano nosso Bloco vai para a rua e deixa sua marca. Algumas marcas vão ficando profundas e se tornando ritos. Os ritos, finalmente, caem no gosto popular e se tornam tradições.
Para vocês conhecerem as tradições já existentes e nos ajudarem a criar novas!!
Data: o bloco sai sempre na sexta–feira que antecede o carnaval ‘oficial’. Ele tem o intuito, exatamente, de iniciar as festividades. A libertação da nossa MUSA é, na verdade, a libertação do carnaval. A partir da quebra das algemas, a alegria está liberada e divertir-se passa a ser uma obrigação.
Banda do Milênio: é a nossa banda de fanfarra. Presente desde a primeira edição, é composta de trompete, saxofone, caixa e tudo mais que seja necessário para animar a festa. Todos os instrumentos são tocados com maestria por músicos com muita, muita experiência. São eles que ditam o ritmo do Bloco no desfile e o nome Milênio é uma homenagem à soma das idades dos nossos ritmistas.
Recuo do bloco: movimento inovador no carnaval. Enquanto nas escolas de samba a bateria recua para esperar os foliões, aqui o Bloco recua para esperar a Banda do Milênio (por motivos óbvios). Sensação desde que foi executada na primeira vez, representa com perfeição o caráter inovador do Bloco.
Cerveja: não pode faltar. E ponto.
Enredo e Música: todo ano a ala de compositores do Bloco se reúne para definir o enredo e a marchinha. As reuniões acontecem sempre na sede do Bloco (o bar) e, depois de muita cerveja (ver item anterior) e muita conversa, mais de dez músicas são criadas todo ano. Infelizmente os compositores conseguem lembrar, no máximo, de uma, ainda assim com muito esforço. Que se torna, naturalmente, a marcha-enredo oficial.
Kit Folia: criado nos primórdios do Bloco, é composto basicamente de camiseta, confete, serpentina e um item customizado a cada edição (máscara, chapéu, etc) e tem a importante função de ajudar a bancar os custos do Bloco.
Ivonete: assunto demasiadamente importante, será tratado separadamente e no momento devido.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Libertação da Ivonete promete ser o ponto alto do Carnaval em São Paulo
Da Equipe de Articulistas
UOL São Paulo
A ansiedade volta a tomar conta de Santo Amaro. Como acontece todos os anos, o Bloco Liberte a Ivonete se prepara para a libertação de sua RAINHA. E a expectativa é grande entre moradores da região e tradicionais foliões. ‘Não vejo a hora do bloco começar. Todo ano fica esse frenesi, é muito bom. Depois nossa MUSA chega e aí é só festa’, explicam, empolgados, o casal Marcelo e Samira, moradores da região.
Já é possível ver os cartazes da festa pela região, e as marchinhas, lembrando o carnaval de antigamente, já começam a ser ensaiadas nos bares das redondezas. ‘Todo ano é assim. Chega essa época, o pessoal se anima, pede pra gente colocar marchinhas de carnaval, espera a chegada da DEUSA deles. A gente faz tudo e aproveita pra vender muita cerveja’, conta Toninho, que trabalha no bar ‘marco zero’ do bloco.
E não faltam histórias sobre a popular Ivonete. Depois de diversos relatos sobre aparições ao redor do mundo, com direito inclusive a fotografias, já existem testemunhas que juram terem visto a homenageada no local do desfile. ‘Tenho certeza que era ela. Boca carnuda, bem redonda, trancinha. Parecia algemada. Só podia ser ela!’, jura Al I. Sandro, jovem de origem árabe que trabalha na região.
E não é só no bairro que a MUSA é popular. Medalhões do samba não cansam, ano após ano, de comentar sobre essa, que é, provavelmente, a mais importante figura do samba dos últimos tempos. ‘Ah, que saudades da Ivonete. Do samba na Vila Isabel, das pernas robustas, quadril de dançarina’, comenta um saudoso Martinho da Vila. ‘Dizem que Noel escrevia música só pra ela’. [o próprio Martinho, juram alguns, teria escrito diversas músicas em homenagem à DEUSA]. E termina cantarolando Já tive mulheres/ Do tipo atrevida/ Do tipo acanhada/ Do tipo vivida...
Além da já tradicional Banda do Milênio e de muita cerveja gelada, a diretoria do evento promete novidades para esse ano, ainda mantidos sob intenso sigilo. ‘Temos um público fiel e sabemos que as novidades são importantes. Mas ainda não podemos revelar nada’, diz Felipe Bio, sobrinho de um grande carnavalesco carioca e um dos responsáveis pelo Bloco.
Enfim, PREPARE-SE! A festa está quase pronta e promete muito!
Mapa da Folia no Rio
Libertadores,
Para quem terá o prazer de passar o carnaval na cidade maravilhosa, segue um mapa do carnaval de blocos da cidade!
Cortesia do nosso folião cruzmaltino Anthero!
O link é grande mas vale a pena! Está bem completo e vai te ajudar a não perder nada!
http://maps.google.com.br/maps/ms?f=q&source=embed&hl=pt-BR&geocode=&ie=UTF8&hq=Avenida%20Boulervad%2028%20de%20Setembro&hnear=&msa=0&msid=100971781051706942637.00047adb384bbf156d6b0&ll=-22.947587,-43.285285&spn=0.07599,0.234382
Para quem terá o prazer de passar o carnaval na cidade maravilhosa, segue um mapa do carnaval de blocos da cidade!
Cortesia do nosso folião cruzmaltino Anthero!
O link é grande mas vale a pena! Está bem completo e vai te ajudar a não perder nada!
http://maps.google.com.br/maps/ms?f=q&source=embed&hl=pt-BR&geocode=&ie=UTF8&hq=Avenida%20Boulervad%2028%20de%20Setembro&hnear=&msa=0&msid=100971781051706942637.00047adb384bbf156d6b0&ll=-22.947587,-43.285285&spn=0.07599,0.234382
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Marchinhas de Carnaval
Libertadores,
Somos, sem dúvida, apaixonados pelas marchas de carnaval e não podíamos nos privar de falar sobre elas!
Afinal, ano após ano, atravessamos o deserto do Saara, consolamos a Jardineira, damos uma zoada na cabeleira do Zezé, nos emocionamos com as lágrimas do Pierrô, falamos mal da Aurora e celebramos (empolgados) a Mulata bossa nova! E não existe trilha sonora melhor para sair na rua (devidamente trajado com sua camiseta da Ivonete) para dançar com freiras, diabos, arlequins, colombinas, bate-bolas, zorros, palhaços, marinheiros, enfermeiras e uma infinidade de figuras que você só vê no carnaval!
Contar a história das marchinhas é, de certa forma, narrar a história do Carnaval. Por baixo do pó-de-arroz, as marchinhas faziam sucesso desde os primeiros anos do século. Espécie de embrião das escolas de samba, os cordões de foliões agitavam as ruas do Rio de Janeiro, cantando e tocando as marchinhas.
Pra falarmos um pouco de história, a primeira marchinha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas (que cantamos até hoje!), feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro (sem parentesco com a escola de samba paulista). O ritmo caiu imediatamente no gosto popular e foi ganhando cada vez mais espaço entre os foliões. Teve seu auge entre as décadas de 20 e 60 e vem renascendo agora, por meio do movimento de resgate dos blocos de rua, do qual orgulhosamente nos sentimos parte.
Não faltaram grandes compositores, como João de Barro (o Braguinha), Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo (que é o autor dos hinos dos principais times do Rio de Janeiro) nem grandes intérpretes, como Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga. Nos dias atuais, as marchinhas ganharam versões de Martinho da Vila, Beth Carvalho, Simoninha e por aí afora.
Mas sejamos sinceros: já falamos demais! O mais importante (e divertido) é ouvir e curtir as marchinhas, antigas ou novas (a Fundição Progresso realiza anualmente um concurso de ‘novas’ marchinhas inclusive com transmissão da TV Globo)! Compre o CD, baixe na web e se for saudosista arrume um LP, mas não deixe de conhecer e se divertir!
Somos, sem dúvida, apaixonados pelas marchas de carnaval e não podíamos nos privar de falar sobre elas!
Afinal, ano após ano, atravessamos o deserto do Saara, consolamos a Jardineira, damos uma zoada na cabeleira do Zezé, nos emocionamos com as lágrimas do Pierrô, falamos mal da Aurora e celebramos (empolgados) a Mulata bossa nova! E não existe trilha sonora melhor para sair na rua (devidamente trajado com sua camiseta da Ivonete) para dançar com freiras, diabos, arlequins, colombinas, bate-bolas, zorros, palhaços, marinheiros, enfermeiras e uma infinidade de figuras que você só vê no carnaval!
Contar a história das marchinhas é, de certa forma, narrar a história do Carnaval. Por baixo do pó-de-arroz, as marchinhas faziam sucesso desde os primeiros anos do século. Espécie de embrião das escolas de samba, os cordões de foliões agitavam as ruas do Rio de Janeiro, cantando e tocando as marchinhas.
Pra falarmos um pouco de história, a primeira marchinha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas (que cantamos até hoje!), feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro (sem parentesco com a escola de samba paulista). O ritmo caiu imediatamente no gosto popular e foi ganhando cada vez mais espaço entre os foliões. Teve seu auge entre as décadas de 20 e 60 e vem renascendo agora, por meio do movimento de resgate dos blocos de rua, do qual orgulhosamente nos sentimos parte.
Não faltaram grandes compositores, como João de Barro (o Braguinha), Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo (que é o autor dos hinos dos principais times do Rio de Janeiro) nem grandes intérpretes, como Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga. Nos dias atuais, as marchinhas ganharam versões de Martinho da Vila, Beth Carvalho, Simoninha e por aí afora.
Mas sejamos sinceros: já falamos demais! O mais importante (e divertido) é ouvir e curtir as marchinhas, antigas ou novas (a Fundição Progresso realiza anualmente um concurso de ‘novas’ marchinhas inclusive com transmissão da TV Globo)! Compre o CD, baixe na web e se for saudosista arrume um LP, mas não deixe de conhecer e se divertir!
Liberte a Ivonete você também!
Queridos Libertadores,
Já estamos no quarto ano de folia (quem diria que chegaríamos tão longe) e, para que as informações não se percam no tempo, vou relatar aqui, rapidamente, o início do nosso bloco.
Era um dia de sol de janeiro, aniversário da cidade que acolheu tão amorosamente nossa MUSA. Um grupo de carnavalescos, apesar do feriado que tomava conta da cidade, encontrava-se confinado a uma pequena sala tentando aumentar o PIB do país.
O carnaval se aproximava e o clima de festa que se formava lentamente foi contagiando o grupo que, na primeira oportunidade que teve, resolveu reunir-se, evidentemente, à mesa de um bar (até hoje o bar - qualquer bar - é considerado como a ‘sede’ do bloco).
Cerveja vai, cerveja vem, muitas histórias e discussões sobre o carnaval, surge uma idéia: vamos fundar um bloco. Mas não um bloco qualquer. Um bloco que resgatasse o carnaval de rua, as fantasias e as velhas marchinhas. Um bloco que trouxesse um pouco da cidade maravilhosa para perto de todos. Um bloco que permitisse, por que não, liberar mais cedo o carnaval. E nada melhor que homenagear a famosa Ivonete, que representa isso melhor do que ninguém.
Como toda idéia impossível e divertida, foi rapidamente aclamada como a melhor novidade do carnaval desde que Chiquinha Bacana cantou Ó Abre Alas.
Faltavam apenas 10 dias para o ‘desfile’ mas o grupo gostava mesmo era de um bom desafio. Tarefas definidas, controle de cronograma, muita vontade de fazer e centenas de litros depois, o bloco estava pronto. Não fruto do esforço apenas do grupo carinhosamente intitulado de “Fundadores”, mas do esforço de centenas de pessoas que entusiasticamente abraçaram a idéia!
E isso é o bloco até hoje. Cada vez mais amigos, cada vez mais diversão, cada vez mais gente organizando para não deixar a alegria acabar!
E que venha mais um desfile!!!
Já estamos no quarto ano de folia (quem diria que chegaríamos tão longe) e, para que as informações não se percam no tempo, vou relatar aqui, rapidamente, o início do nosso bloco.
Era um dia de sol de janeiro, aniversário da cidade que acolheu tão amorosamente nossa MUSA. Um grupo de carnavalescos, apesar do feriado que tomava conta da cidade, encontrava-se confinado a uma pequena sala tentando aumentar o PIB do país.
O carnaval se aproximava e o clima de festa que se formava lentamente foi contagiando o grupo que, na primeira oportunidade que teve, resolveu reunir-se, evidentemente, à mesa de um bar (até hoje o bar - qualquer bar - é considerado como a ‘sede’ do bloco).
Cerveja vai, cerveja vem, muitas histórias e discussões sobre o carnaval, surge uma idéia: vamos fundar um bloco. Mas não um bloco qualquer. Um bloco que resgatasse o carnaval de rua, as fantasias e as velhas marchinhas. Um bloco que trouxesse um pouco da cidade maravilhosa para perto de todos. Um bloco que permitisse, por que não, liberar mais cedo o carnaval. E nada melhor que homenagear a famosa Ivonete, que representa isso melhor do que ninguém.
Como toda idéia impossível e divertida, foi rapidamente aclamada como a melhor novidade do carnaval desde que Chiquinha Bacana cantou Ó Abre Alas.
Faltavam apenas 10 dias para o ‘desfile’ mas o grupo gostava mesmo era de um bom desafio. Tarefas definidas, controle de cronograma, muita vontade de fazer e centenas de litros depois, o bloco estava pronto. Não fruto do esforço apenas do grupo carinhosamente intitulado de “Fundadores”, mas do esforço de centenas de pessoas que entusiasticamente abraçaram a idéia!
E isso é o bloco até hoje. Cada vez mais amigos, cada vez mais diversão, cada vez mais gente organizando para não deixar a alegria acabar!
E que venha mais um desfile!!!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
CONVOCAÇÃO I
Libertadores,
Mais uma vez vem se aproximando o momento. A brisa que sopra traz o cheiro das rosas e com ela a mais pura das certezas: nossa MUSA está chegando! Quanto Riso, Quanta Alegria!
Retratada pelos grandes artistas, cantada pelos grandes poetas, mas aprisionada por aqueles que não entendem a beleza e que se intimidam pela alegria, ela novamente precisa ser libertada!
Dia 05 de fevereiro estaremos juntos na Verbo Divino para mais uma vez libertar! Prepare-se! Arrume o confete, enrole a serpentina, tire do armário a sua fantasia. Prepare o melhor sorriso, ensaie os passos no espelho, cantarole as marchinhas no banho.
E nossa DEUSA vem cheia de animação e novidades! A Ala de Compositores trabalhou forte na marcha-enredo e a Banda do Milênio já está afinando os instrumentos e caprichando no remédio contra artrite para fazer bonito no circuito. Agora só falta você!!!
Para comprar o Kit Alegria, você já sabe! É só procurar Luciana Hirata ou Camila Stefanelli e garantir seu lugar! O kit custa R$25,00 (preço para compra antecipada até 23/Jan) e, vale sempre lembrar, serve para custear os gastos do nosso desfile, além da estilosa lingerie que veste nossa RAINHA! Não vacile, os kits costumam se esgotar...
A Libertação vem aí!!!
Mais uma vez vem se aproximando o momento. A brisa que sopra traz o cheiro das rosas e com ela a mais pura das certezas: nossa MUSA está chegando! Quanto Riso, Quanta Alegria!
Retratada pelos grandes artistas, cantada pelos grandes poetas, mas aprisionada por aqueles que não entendem a beleza e que se intimidam pela alegria, ela novamente precisa ser libertada!
Dia 05 de fevereiro estaremos juntos na Verbo Divino para mais uma vez libertar! Prepare-se! Arrume o confete, enrole a serpentina, tire do armário a sua fantasia. Prepare o melhor sorriso, ensaie os passos no espelho, cantarole as marchinhas no banho.
E nossa DEUSA vem cheia de animação e novidades! A Ala de Compositores trabalhou forte na marcha-enredo e a Banda do Milênio já está afinando os instrumentos e caprichando no remédio contra artrite para fazer bonito no circuito. Agora só falta você!!!
Para comprar o Kit Alegria, você já sabe! É só procurar Luciana Hirata ou Camila Stefanelli e garantir seu lugar! O kit custa R$25,00 (preço para compra antecipada até 23/Jan) e, vale sempre lembrar, serve para custear os gastos do nosso desfile, além da estilosa lingerie que veste nossa RAINHA! Não vacile, os kits costumam se esgotar...
A Libertação vem aí!!!
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